Aplicações financeiras: o que são e quais oferecem os melhores rendimentos?
Investir em aplicações financeiras é uma das melhores maneiras de não deixar o seu dinheiro parado. Com elas, é possível ter rendimentos diversos e mais ganhos de forma estratégica.
Hoje em dia, existem diferentes tipos de aplicações financeiras para diversos perfis de investidores. Isso é uma grande vantagem tanto para quem está começando a investir quanto para quem deseja ter uma carteira de investimentos diversificada.
Neste artigo, vamos falar sobre as melhores opções para investir seu dinheiro e o que você pode fazer para aumentar os rendimentos!
O que são aplicações financeiras?
Uma aplicação financeira é um investimento. Ou seja, você deposita o seu dinheiro na compra de um título ou ativo de uma instituição bancária e, ao longo do tempo, esse valor gera uma rentabilidade.
É por meio da aplicação financeira que muitas pessoas garantem rendimentos futuros. Desse modo, podem definir o quanto pretendem ganhar com um investimento a depender do prazo de retorno, do valor investido, dos riscos envolvidos e da liquidez.
Todo dinheiro investido em aplicações financeiras precisam ser declarados no IR. Conte com a Scala para ajudar você a não cometer erros na sua declaração.
O que avaliar para escolher a melhor aplicação financeira?
Para entender melhor sobre o mundo dos investimentos, é preciso conhecer 4 termos muito importantes para as aplicações financeiras. Afinal, são fatores que interferem diretamente no quanto você pode ganhar ao investir em um determinado ativo.
Custo
O primeiro elemento a ser avaliado é o custo da aplicação. Isso inclui o valor pago pela aquisição e a manutenção do investimento.
É importante ter em mente que os investimentos também podem ser afetados por impostos, como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além disso, a instituição financeira cobra uma taxa de administração para cuidar do valor investido.
Liquidez
Liquidez refere-se à facilidade com que você pode resgatar o valor investido.
Existem investimentos com liquidez diária, em que você pode retirar o dinheiro a qualquer momento, e outros em que o resgate só pode ser feito após um período determinado, o que geralmente traz maior rentabilidade.
Risco
Na hora de investir, é importante considerar também as chances de perder essa aplicação financeira. Todos os investimentos apresentam um certo grau de risco, embora alguns sejam mais altos.
As aplicações de alto risco têm uma maior promessa de rentabilidade. Por outro lado, são mais instáveis e têm mais chances de perda.
Já os investimentos de baixo risco costumam ser mais estáveis e sofrer poucas mudanças com as variações do mercado. Em compensação, as instituições financeiras oferecem menos oportunidades de rendimentos.
Rentabilidade
Esse, provavelmente, é o termo que todo investidor adora ouvir. Afinal, é o retorno financeiro que recebe após uma aplicação. Quanto maior a rentabilidade, mais altos são os riscos do investimento.
Quais os tipos de aplicações financeiras?
Após conhecer os principais conceitos envolvidos em uma aplicação financeira, chegou o momento de escolher em que tipo de investimento colocar o seu dinheiro.
Para falar sobre os diferentes tipos de aplicações, é importante saber que existem duas grandes categorias: renda fixa e renda variável. Ao entender como funcionam, você vai encontrar as melhores opções para investir. Saiba mais sobre elas a seguir.
Renda fixa
Os investimentos em renda fixa oferecem uma rentabilidade previsível, com uma taxa de juros definida no momento da aplicação. Esses investimentos são mais seguros e têm baixo risco.
A renda fixa pode ser:
- Pré-fixado — definida no momento da aplicação;
- Pós-fixado — com rentabilidade definida a partir de um índice econômico, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
- Híbrido — combina uma taxa de juros definida no momento da aplicação, com um adicional de rentabilidade pós-fixada.
Esse tipo de fixação torna a renda fixa um tipo de investimento mais seguro, pois apresenta baixo risco, devido à pouca oscilação nas taxas de juros. Além disso, tem proteção pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que retorna até R$ 250 mil em casos de falência bancária. Consequentemente, é possível esperar por uma rentabilidade menor.
As aplicações de renda fixa podem ser classificadas em CDB, LCI e LCA, Tesouro Direto e Debêntures. Conheça cada uma delas!
CDB
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário (CDB). Esse título é promovido por instituições financeiras e representa o custo de suas atividades. Sendo assim, é o clássico investimento no qual o investidor empresta dinheiro ao banco que, no futuro, devolve com a soma de uma taxa de juros sobre o valor aplicado.
LCI e LCA
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são tipos de aplicações financeiras em que o investidor aplica seu dinheiro em um setor de alto impacto na economia.
Desse modo, pode comprar títulos imobiliários ou cotas de agronegócio emitidos por instituições financeiras vinculadas a empreendimentos desses setores.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é outro tipo de investimento bastante conhecido, pois é emitido pelo Governo Federal. A dinâmica é parecida com o CDB, porém, o investidor financia as contas da União e, futuramente, recebe o dinheiro emprestado com juros dos aportes realizados.
Por ser um tipo de negociação feita com o Governo Federal, esse é o investimento de renda fixa mais seguro. Afinal, é um cofre que não tem tantos riscos de falência, como é o caso dos bancos. Então, as chances de ter retornos são extremamente altas.
O Tesouro Direto também tem a vantagem de ser um investimento de baixo valor inicial. A partir de R$ 30 é possível começar a investir. Já os rendimentos podem ser moldados conforme a Taxa Selic.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para financiar seus projetos. Ao investir, você empresta dinheiro para uma organização, que devolve com uma taxa de juros.
Renda variável
Como visto, os rendimentos de aplicações financeiras são maiores na renda variável. No entanto, a desvantagem é que os investidores não conseguem estimar o quanto ganharão com a aplicação, pois não existe uma rentabilidade pré-fixada.
A renda variável é influenciada por fatores externos e flutua junto com a oscilação da lei de oferta e procura, da economia nacional e mundial e com as mudanças do mercado. Ou seja, apresenta mais riscos por conta da volatilidade. Contudo, também permite diversificar os investimentos.
Entenda melhor como funciona a renda variável e os tipos de aplicações financeiras dessa categoria!
Ações
O mercado de ações é bastante conhecido no mercado dos investimentos, pois está atrelado à Bolsa de Valores. Isso significa que quando você está investindo nessas aplicações, está comprando uma cota do capital social de uma empresa que faz parte da Bolsa, seja nacional, como a B3, seja internacional.
Ao se tornar um acionista, é possível participar da lucratividade do negócio. Com isso, se a empresa tiver bons resultados, o investidor recebe uma porcentagem de acordo com a cota investida. Já se o desempenho da organização for baixo, pode ter prejuízos financeiros.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários são investimentos nos quais são aplicados valores em empreendimentos do setor de imóveis, como edifícios comerciais, hospitais e shoppings centers.
O investidor, nesse caso, recebe o aluguel desses espaços. Os riscos estão justamente nas chances de falência desses negócios.
ETFs
O Exchange Traded Fund (ETF) é outro exemplo de fundo de investimento, no qual é possível receber pelo desempenho das aplicações. Nesse tipo de aplicação, existe um índice que determina os ganhos, como o Ibovespa.
Como aumentar a rentabilidade dos seus investimentos?
Para aumentar a rentabilidade, é importante conhecer o mercado, desenvolver estratégias e contar com o apoio de especialistas. Algumas dicas são:
Conheça o seu perfil de investidor
Você precisa, antes de tudo, saber como investe. Isso vai ajudar a estimar a sua disposição para riscos, definir os objetivos financeiros e buscar aplicações que atendam às suas preferências.
Geralmente, os perfis de investidores se dividem em:
- conservador — prefere segurança e liquidez, aceitando rendimentos menores
- moderado — arrisca um pouco mais em aplicações com maior rentabilidade;
- agressivo — busca a maior rentabilidade possível, aceitando maiores riscos.
Diversifique sua carteira de investimentos
Você não precisa ter apenas uma aplicação financeira. Uma estratégia que concilia a proteção do patrimônio e uma maior rentabilidade é a diversificação da carteira de investimentos.
Isso significa que você investe em uma maior quantia em aplicações seguras, que são mais estáveis, porém, reserva uma parcela do dinheiro para aplicar em renda variável, com maior rentabilidade.
Assim, caso haja algum imprevisto, você não perde tudo, mas se o investimento tiver um bom desempenho, pode ganhar algo a mais.
Rebalanceamento de carteira
Um investidor também precisa ter um olhar atento para a carteira. Existem períodos em que os riscos podem aumentar, o que pode comprometer os objetivos financeiros. Com o rebalanceamento de carteira, você reconhece o momento de se preservar e faz ajustes nos investimentos, com base nas análises do mercado e do desempenho de seus ativos.
Em resumo, conhecer os tipos de aplicações financeiras ajuda a aproveitar melhor o seu dinheiro. Com estratégias bem elaboradas e acompanhamento do mercado, você pode aumentar sua rentabilidade.
Gostou deste artigo? Assine a nossa newsletter e receba ainda mais conteúdos sobre gestão financeira e contabilidade!